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sábado, 17 de julho de 2010

Interrogações evidentes.


Quem posso eu enganar... se não tenho os costumes da tribo não posso pertencer a ele, evidentemente! Olhariam-me de lado, gozavam com o meu comportamento, não gostariam de mim,... Para ser aceite tinha que fazer muitas alterações em mim, até a maneira de comer...
Mas porque sou eu condenada pela diferença? Não me podem respeitar sendo um ser da mesma raça? Os meus cães respeitam-me e são de outra raça... Como posso eu crescer num local indesejado? como posso eu ter uma caverna e não dizer, este é o meu local?!
Porque não posso olhar para o céu e dizer que aquilo que vejo são estrelas e não pirilampos colados numa cartolina preta?! É absurdo as ideias erradas mas pelo menos podiamos reagir de uma forma mais compreensiva "fica com a tua ideia que eu fico com a minha".
Cada flor é uma flor mas se estiver um cale vazio porque não podemos dizer que é uma flor? outrora fora uma... eu quando quiser apanhar um ramo de flores apanharei aquelas mais feias pois são flores na mesma.

domingo, 11 de julho de 2010

Solidários ou não?


Navegamos nós entre as paredes do inferno... acolhemos aquilo que nos poderá ser útil um dia mas não temos consciência que podemos cair em cima dos nosso utensílios.

Quando quero por força carregar um fardo que não é meu só pela solidariedade, no fim, já cansada de o carregar, o dono desse fardo olha para mim e diz: Obrigado, foste muito útil mas devo confessar que não te tornarás mais útil dia algum... Pasmada encaro o erro como um desafio, como algo para aprender a viver melhor, para saber que não posso ser solidário com o que quero e bem me aptece. O indivíduo que não carregou o fardo, que deveria estar grato pelo meu cansaço, não fica com rumorsos. apenas sorri, pensando... "é para isto que servem os burros..." sem pensar que existe mesmo pessoas solidárias mas dificeis de se encontrar.

Depois nós que somos usados pelos outros perguntamo-nos "valerá a pena ser solidario assim?" mas as vozes só são altas quando queremos e elas concordam com o facto de seremos solidários mas apenas para aqueles que temos a certeza que vão estar gratos por tudo e que nos mostrem que também são capazes de serem solidários para outra pessoa qualquer.


Mas cuidado: Nunca faças uma coisa à espera de algo em troca!