
Navegamos nós entre as paredes do inferno... acolhemos aquilo que nos poderá ser útil um dia mas não temos consciência que podemos cair em cima dos nosso utensílios.
Quando quero por força carregar um fardo que não é meu só pela solidariedade, no fim, já cansada de o carregar, o dono desse fardo olha para mim e diz: Obrigado, foste muito útil mas devo confessar que não te tornarás mais útil dia algum... Pasmada encaro o erro como um desafio, como algo para aprender a viver melhor, para saber que não posso ser solidário com o que quero e bem me aptece. O indivíduo que não carregou o fardo, que deveria estar grato pelo meu cansaço, não fica com rumorsos. apenas sorri, pensando... "é para isto que servem os burros..." sem pensar que existe mesmo pessoas solidárias mas dificeis de se encontrar.
Depois nós que somos usados pelos outros perguntamo-nos "valerá a pena ser solidario assim?" mas as vozes só são altas quando queremos e elas concordam com o facto de seremos solidários mas apenas para aqueles que temos a certeza que vão estar gratos por tudo e que nos mostrem que também são capazes de serem solidários para outra pessoa qualquer.
Mas cuidado: Nunca faças uma coisa à espera de algo em troca!