Pesquisar neste blogue

sábado, 19 de junho de 2010

Filhos da natureza

Permaneço onde me manifestei, num mundo visivel aos peixes verdes. Eles nadam livremente entre os mares do destino, não digo que estão inseguros, ou em perigo. Vivem à procura do seu sustento tal como todos nós, seres da natureza. Mas até que ponto podemos ser mais que o nosso próprio vizinho? usamos todos os nossos trunfos para ganhar tudo, para teremos poder, para seremos maiores e escravizar os nossos próprios amigos de infância. Dar o devido valor a quem merece é uma batalha mas para quem não possui dom, apenas rouba o dom dos outros, esses sim! esses são valorados e com grande admiração. Porque temos que desobedecer ás leis da "mãe"- Natureza?. Não deviamos... a mãe é uma mão, é o destino! Leva-nos até onde podemos ser felizes porque todos nós (filhos da natureza) merecemos ser felizes desde que sejamos justos. Podemos trazer felicidade para quem quiseremos se foremos amigos, honestos e se respeitaremos todos os que nos rodeiam desde a formiga ao Homem. Podemos ter tudo na vida só temos que ouvir a natureza global e a natureza pessoal. Temos que ouvir e ser ouvidos e para tal, todos nós temos que colaborar em todos os parâmetros da mãe.

domingo, 13 de junho de 2010

Darkness

viagens... é o presente de Síria, viagens por caminhos apedrejados, caminhos despedaçados como um estrato da praia da foz. O mar... bravo, bravio como quando um navio percorre o outro mar, aquele mar inalcançavel, amavel, amando o mundo, amando o ser, amando a natureza, sorrindo para tudo, sem errar, sem pecar, apenas observando tudo o que é belo e tudo o que não é belo mas apesar disso vê... e não sente nada a não ser aquilo que lhe é belo. Não precisa de relembrar nada pois não tem lembranças, vive cada momento como se fosse o primeiro e ultimo dia da sua vida. Não existem lágrimas para Síria, desconhece qualquer sentimento de dor, perdão, rancor ou até mesmo tristeza. É um ser perfeito se lhe quiseremos chamar "ser". Se ao menos ás vezes podessemos partilhar este bocadinho de Síria no nosso coração...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

As três tentativas.


Hoje, caminhava eu entre as estradas comuns e surgiu-me um alguém para a brincadeira. Eu, não achei graça nenhuma então tentei desprender a lapa em três tentativas:
A primeira tentativa foi provocar o medo ao alguém que se fazia passar por sedutor, mas esta tentativa foi brutalmente falhada.
A segunda tentativa foi lutar pela compreensão dos brincalhões, mas mais uma vez a minha tentativa foi assassinada, mas já deu luta.
A terceira tentativa foi fatal, contribui na brincadeira, invertendo os papeis do brincalhão e da vítima. Tive um sucesso estrondoso de uma maneira verídica dizendo coisas que mais ninguém sabe além de mim. A incompreensão dos mais baixos deixavam-me orgulhosa de mim e o sucesso na guerra, a vitória, ainda me deixou mais orgulhosa. Por fim, pediram-me desculpas discretamente pois a tentativa inicial foi brutalmente ferida.

domingo, 6 de junho de 2010

Áthemas


Chamavam-lhe Áthemas, era uma Deusa, a Deusa da beleza, da sabedoria e da justiça. O mar agitava-se na sua presença, as nuvens escureciam como se mudassem de humor, e o vento assubiava com clareza sedutora. As árvores desviavam-se para nossa excelencia passar sem dificuldade. Áthemas tinhas uma grande rival cujo o nome não me passou aos ouvidos. Eu tinha 5 anos e via Áthemas batalhando no ar com a sua rival, ficava imóvel e de boca aberta ao olhar para aquela guerra violenta, sangrento e mística... Era durante a noite que eu via estas batalhas, aconteciam no dia 9 de cada mês. Tudo o que sei sobre Áthemas era o que ouvia dizer das árvores, das flores, do vento e do mar.Eu permanecia quieta durante horas a olhar estes fenómenos. Quando alguém me perguntava o que estava a fazer eu apontava, indicando com o dedo o que se passara no céu mas parecia que não quariam saber. Eu ignorava e continuava fitando aqueles fenómenos todos os meses. Chamavam-me anti-social mas nunca cheguei a perceber porquê. Lia muito enquanto criança, vigiava tudo o que me pertencia desde a terra onde eu costumava estar a brincar até às formingas que me acompanhavam nas brincadeiras. Hoje sou adolescente e continuam chamando-me anti-social, continuo sem saber porquê, ainda hoje assisto às batalhas de Àthemas e Témias, se for este o nome que tiver que lhe chamar. Os outros... continuam me perguntando o que faço na rua à noite a olhar para o céu, e eu aponto o fenómeno místico que testemunho desde os cinco anos.