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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Células coloridas


Volto à ironia constante da vida da idade do armário, será mesmo desta idade? Tenho receio do futuro embora não deva, gostaria de ficar nesta idade para sempre embora não a consiga aproveitar ao máximo. Grandes desilusões, é normal! Poderia eu coser um sorriso nos meus lábios para nunca mais conseguir deixar de sorrir? Era bom para alimentar o meu psicótico de boas sensações e más emoções de vida.


Cruz grande que prendes a alma dos pecados mortais, não o leves contigo por não ser horas. Preferes escrever nomes a reservar lugares de destino infernais a quem irá trazer o cheiro cremado de peles e ossos.


A sociedade revela-nos que os olhos são desonestos, uma alma perdida, uma alma achada, uma alma traidora. Tudo isto pode existir numa célula do olhar verde, azul, castanho, amarelo, vermelho...


Não consigo olhar assim mas também não sei se me esforçe para o fazer, o que é agir bem? o que é o respeito e o amor que se sente?


Impaciente por respostas que cada vez mais são impossíveis de serem respondidas, solitária e descontraida?! Sou humana e animal, não infelizmente um vegetal.


Nasce quem tiver que nascer mas será que nasce mesmo? Eu não tenho força para compreender o nascimento de quem não existe um fóssil, porquê um dia específico e não um dia qualquer? As piores perguntas são aquelas rectóricas que nos podem fazer mudar mas por ser mais simples seguimos o rebanho.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Témias conselheiro


Criar uma vida feliz é por vezes complicado e insuficiente, tal como uma história que Témias me contou. Esta coisa contou-me que muitas rochas juntas fazem uma rocha maior e essa rocha maior pode ser muito grande mas é contituida por minhões de rochas pequenas, ou seja, não é um só mas um conjunto de coisas não sozinhas.

Contou-me também que o sangue por vezes não quer correr mas não era bom que esse sangue deixa-se de correr completamente e se for algumas vezes só há a desvantagem de uma consequência má de uma birra do coração.

Témias é um bom amigo, um mau inimigo, um óptimo conselheiro e uma péssima influência, vive feliz!, desonestamente, sem amor e apenas com uma amizade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

V de verdade,V de vida


Vida bela, bela vida... navegando nos fumos do presente e desligando as descobertas passadas... Estupidas não videntes da crueldade ignorada do ser da sua génesis.

A vida trás más surpresas, poder desejado, insucesso reciado... boas também,no que toca a vidas de felicidade,nem que seja uma ilusão real.

Acredito que um ser não pode mudar o que tem de melhor para o seu pior pois a acção justa predomina o ser racional e fá-lo pensar e repensar por parte própria...

Acreditava que a verdade vinha acima de qualquer coisa mas já não acredito nisso, não há verdade definida apenas um padrão de verdade...


sábado, 17 de julho de 2010

Interrogações evidentes.


Quem posso eu enganar... se não tenho os costumes da tribo não posso pertencer a ele, evidentemente! Olhariam-me de lado, gozavam com o meu comportamento, não gostariam de mim,... Para ser aceite tinha que fazer muitas alterações em mim, até a maneira de comer...
Mas porque sou eu condenada pela diferença? Não me podem respeitar sendo um ser da mesma raça? Os meus cães respeitam-me e são de outra raça... Como posso eu crescer num local indesejado? como posso eu ter uma caverna e não dizer, este é o meu local?!
Porque não posso olhar para o céu e dizer que aquilo que vejo são estrelas e não pirilampos colados numa cartolina preta?! É absurdo as ideias erradas mas pelo menos podiamos reagir de uma forma mais compreensiva "fica com a tua ideia que eu fico com a minha".
Cada flor é uma flor mas se estiver um cale vazio porque não podemos dizer que é uma flor? outrora fora uma... eu quando quiser apanhar um ramo de flores apanharei aquelas mais feias pois são flores na mesma.

domingo, 11 de julho de 2010

Solidários ou não?


Navegamos nós entre as paredes do inferno... acolhemos aquilo que nos poderá ser útil um dia mas não temos consciência que podemos cair em cima dos nosso utensílios.

Quando quero por força carregar um fardo que não é meu só pela solidariedade, no fim, já cansada de o carregar, o dono desse fardo olha para mim e diz: Obrigado, foste muito útil mas devo confessar que não te tornarás mais útil dia algum... Pasmada encaro o erro como um desafio, como algo para aprender a viver melhor, para saber que não posso ser solidário com o que quero e bem me aptece. O indivíduo que não carregou o fardo, que deveria estar grato pelo meu cansaço, não fica com rumorsos. apenas sorri, pensando... "é para isto que servem os burros..." sem pensar que existe mesmo pessoas solidárias mas dificeis de se encontrar.

Depois nós que somos usados pelos outros perguntamo-nos "valerá a pena ser solidario assim?" mas as vozes só são altas quando queremos e elas concordam com o facto de seremos solidários mas apenas para aqueles que temos a certeza que vão estar gratos por tudo e que nos mostrem que também são capazes de serem solidários para outra pessoa qualquer.


Mas cuidado: Nunca faças uma coisa à espera de algo em troca!

sábado, 19 de junho de 2010

Filhos da natureza

Permaneço onde me manifestei, num mundo visivel aos peixes verdes. Eles nadam livremente entre os mares do destino, não digo que estão inseguros, ou em perigo. Vivem à procura do seu sustento tal como todos nós, seres da natureza. Mas até que ponto podemos ser mais que o nosso próprio vizinho? usamos todos os nossos trunfos para ganhar tudo, para teremos poder, para seremos maiores e escravizar os nossos próprios amigos de infância. Dar o devido valor a quem merece é uma batalha mas para quem não possui dom, apenas rouba o dom dos outros, esses sim! esses são valorados e com grande admiração. Porque temos que desobedecer ás leis da "mãe"- Natureza?. Não deviamos... a mãe é uma mão, é o destino! Leva-nos até onde podemos ser felizes porque todos nós (filhos da natureza) merecemos ser felizes desde que sejamos justos. Podemos trazer felicidade para quem quiseremos se foremos amigos, honestos e se respeitaremos todos os que nos rodeiam desde a formiga ao Homem. Podemos ter tudo na vida só temos que ouvir a natureza global e a natureza pessoal. Temos que ouvir e ser ouvidos e para tal, todos nós temos que colaborar em todos os parâmetros da mãe.

domingo, 13 de junho de 2010

Darkness

viagens... é o presente de Síria, viagens por caminhos apedrejados, caminhos despedaçados como um estrato da praia da foz. O mar... bravo, bravio como quando um navio percorre o outro mar, aquele mar inalcançavel, amavel, amando o mundo, amando o ser, amando a natureza, sorrindo para tudo, sem errar, sem pecar, apenas observando tudo o que é belo e tudo o que não é belo mas apesar disso vê... e não sente nada a não ser aquilo que lhe é belo. Não precisa de relembrar nada pois não tem lembranças, vive cada momento como se fosse o primeiro e ultimo dia da sua vida. Não existem lágrimas para Síria, desconhece qualquer sentimento de dor, perdão, rancor ou até mesmo tristeza. É um ser perfeito se lhe quiseremos chamar "ser". Se ao menos ás vezes podessemos partilhar este bocadinho de Síria no nosso coração...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

As três tentativas.


Hoje, caminhava eu entre as estradas comuns e surgiu-me um alguém para a brincadeira. Eu, não achei graça nenhuma então tentei desprender a lapa em três tentativas:
A primeira tentativa foi provocar o medo ao alguém que se fazia passar por sedutor, mas esta tentativa foi brutalmente falhada.
A segunda tentativa foi lutar pela compreensão dos brincalhões, mas mais uma vez a minha tentativa foi assassinada, mas já deu luta.
A terceira tentativa foi fatal, contribui na brincadeira, invertendo os papeis do brincalhão e da vítima. Tive um sucesso estrondoso de uma maneira verídica dizendo coisas que mais ninguém sabe além de mim. A incompreensão dos mais baixos deixavam-me orgulhosa de mim e o sucesso na guerra, a vitória, ainda me deixou mais orgulhosa. Por fim, pediram-me desculpas discretamente pois a tentativa inicial foi brutalmente ferida.

domingo, 6 de junho de 2010

Áthemas


Chamavam-lhe Áthemas, era uma Deusa, a Deusa da beleza, da sabedoria e da justiça. O mar agitava-se na sua presença, as nuvens escureciam como se mudassem de humor, e o vento assubiava com clareza sedutora. As árvores desviavam-se para nossa excelencia passar sem dificuldade. Áthemas tinhas uma grande rival cujo o nome não me passou aos ouvidos. Eu tinha 5 anos e via Áthemas batalhando no ar com a sua rival, ficava imóvel e de boca aberta ao olhar para aquela guerra violenta, sangrento e mística... Era durante a noite que eu via estas batalhas, aconteciam no dia 9 de cada mês. Tudo o que sei sobre Áthemas era o que ouvia dizer das árvores, das flores, do vento e do mar.Eu permanecia quieta durante horas a olhar estes fenómenos. Quando alguém me perguntava o que estava a fazer eu apontava, indicando com o dedo o que se passara no céu mas parecia que não quariam saber. Eu ignorava e continuava fitando aqueles fenómenos todos os meses. Chamavam-me anti-social mas nunca cheguei a perceber porquê. Lia muito enquanto criança, vigiava tudo o que me pertencia desde a terra onde eu costumava estar a brincar até às formingas que me acompanhavam nas brincadeiras. Hoje sou adolescente e continuam chamando-me anti-social, continuo sem saber porquê, ainda hoje assisto às batalhas de Àthemas e Témias, se for este o nome que tiver que lhe chamar. Os outros... continuam me perguntando o que faço na rua à noite a olhar para o céu, e eu aponto o fenómeno místico que testemunho desde os cinco anos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Amaldiçoado Deas/Nycto


Vi algumas coisas, aprendi algumas coisas mas não sei se mudou alguma coisa. Talves uma das maiores decisoes da minha vida, talves uma escolha acertada, talves uma loucura cometida. Não importa como deveria ter feito só importa que teve que ser feito. Fugi ao normal ou ao anormal... manchei a minha imagem mas provei que sou o que sou e que não tenho medo de me atirar de cabeça. Por vezes pode ser mau, podemos morrer, uma vez que embatemos no chão de cabeças mas também depende da altura e do que está coberto o chão. Ouvi inumeras ideias, decisões e interpretações. Sabia o que estava certo e o que estava errado. Será que sabia mesmo? o certo é o que me faz infeliz?
Mas no entanto gostei de sentir, gostei de decidir, gostei de falar...
Não me posso arrepender do passado porque ele só acontece assim porque tem que acontecer assim.
Mas o que não compreendo é a razão para acontecer assim.
Maldição de pecados mortais, maldição de anjos letais, maldição do mundo achado, maldição do ser humano amado.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Olha para cima

Comportar-me como o céu?
possuir nuvens pretas e brancas
reflectir a luz quando ao sol me faço incidir
chorar intensamente quando o preto me consome
empurrar tudo e todos quando algo me chateia
conseguir o filho dos dois opostos
gabar-me do caminho do bem e do mal
intimidar-me dos milhões de olhos que me perseguem...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Tudo desconcertado


Já não sei nada, já não consigo mais, quero esquecer os céus rodantes, quero esquecer a felicidade amante. Quero ser a infeliz orgulhosa que desgraçou a sua vida no passado. Era orgulhosa e infeliz de outra maneira, possuia uma dor que permanecia mas que era coberta por orgulho e certeza de uma miragem ilusória. Já não sei que palavras ei de utilizar para desembarcar... Tou farta de terceiros a prenderem-me os pulsos e a criarem-me coisas ilegais, mas veridicas. Já não sei que fazer, pois a vontade é fugir. Para longe sem radares, bússulas e sem duas almas viagantes, uma no ombro esquerdo e outra no ombro direito. Quero eu comandar o meu pensamento, os meus sentimentos, as minhas palavras, as minhas certezas...
Quero conseguir chorar, quero esquecer a raiva, quero esquecer a dor!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

amor e dor


Quando à lua me fiz sentir, percebi a paixão no meu coração à solidão doentia. O Desejo de me conhecer, de me conheceres totalmente, como o dinheiro se entrega ao humano. No sitio mais horrivel do mundo, no pior pesadelo de tudo o que é racional, o abstracto por detrás do real. Nós sentimos, nós entendemos, Nós entendemonos. Ao medo que me faz chorar espero-te num desafio, a coragem de me fazeres mal ao corpo e ao sentimento não mentir. Frágil olho meu que te fará sentir como nunca te sentiste antes. É magia no obscuro, há magia no medo, há surpresa no terror, no pânico há amor. Desejo-te à eternidades. A dor que me fazes sentir, o arrepio que me impede de dormir, que às ruas me faz sorrir. Dor e amor,tão bem que comunicam, tão bem que namoram que prazer é vê-los juntos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

फिम दो mundo

De um ano aprendi quase tanto que em outros tantos anos. Estava errada, não estava certa mas não me culpo porque se soubesse o que sei, não tinha errado. Afinal o fim do mundo não é preto e vazio :O O fim do mundo é espectacular mas letal... Ironias do destino. Imagino comigo.. as estrelas que não são estrelas, o espaço que não é o espaço, o universo que é outra coisa completamente diferente... O meu nome não é aquele que me chamam é outra coisa completamente diferente, e o sorriso.. Não é um sorriso. E a dor!!!! o que será a dor no fim do mundo? Não é nada, simplesmente... HaHa que fixe... Então porque tenho que pensar no bom ou óptimo ?! O fim é igual, não é preto ou vazio... é simplesmente intocável, inalcançável, a perfeição... =)

Ódio

Um odeio-te vida, simplesmente um odeio-te mundo, odeio-te Tânia, odeio-te sentimento, odeio-te, odeio-te, odeio-te. Odeio-me por te amar, odeio-te por me amares. Odeio, é o que tenho pra dizer, odeio. Lá foi mais uma porta errada, aberta, mas erradamente aberta. Que raio de satanás me persegue.. que quer ele de mim? porque me provoca imenso, porque me quer virado para ele... Habituou-se mal... Espreitei à porta do paraiso e ele pensou logo que ia acreditar em deus... Foste enganado por mim, eu fui enganada por ti, continuamos nisto como sempre decaramos... Que queres tu afinal? Que te darei eu afinal? Porque me deste tu uma coisa destas se sabias o que eu queria? Estas errado.. eu nunca iria ter tal satisfação.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Batalhas Temoníacas


Cheguei novamente aquele estado que me é imcompreendido. A batalha do bem e do mal Temoníaco. Acho que são como irmãos. Umas vezes estão bem, outras vezes estão mal, mas no fim, são sempre amigos e esquecem as suas vertentes por mais opostas que sejam. Eu sou a arma da batalha e o prémio do vencedor. Estas duas alminhas batalham pela mesma moeda, A mente humana. Aposto que são estas duas pestes os causadores das escolhas e da deliberação para tais escolhas. Mas uma coisa é certa... se eles não existissem, eu não era nada! Poderam eles fazer com que eu pudesse racionalizar, e pensar, neles próprios! Gostam de rubricar em todo o lado. Egocêntricos... Até gosto deles mas complicam-me a vida. Assim não sei qual deles me vai orientar e fazer-me caminhar entre céus e infernos longínquos. Não sei qual me levará ao sucesso.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Porque...

Porque não sei que pensar, porque não sei que dizer. Em tudo que parecia roxo (porque não gosto de cor-de-rosa), faz-me parecer que já nada sei, que já nada posso dizer, já nada apaga o sentido. Caminho de pés descalços sem bússola (ou de bússola estragada). Onde ficará norte? Já não vejo estrelas que me possam orientar. Não vejo nada... que drama o meu... onde devo eu dirigir-me? Será tudo assim tão normal, tão encarado numa realidade escondida, numa realidade que esconderam aos meus olhos. Estes meus olhos que embora estragados, choram estalactites.

Surpreendente

Enquanto não publico nada no meu novo canto, deixo uma das minhas poesias e o space das minhas outras poesias para uma olhadela dos interessados =)


Surpreendentemente
amaldiçoada, sorri
sorridente, vidente
estaca profunda
morri, sorri

Desejo distante
caindo levemente
a lágrima constante
vive tristemente
livre, magnetismo

Mente eufemismo
de resposta antiga
e um odeio-te vida
sensacional recaida
canto, fogo frio!

Sujeito a mudança
do berço partirei
à alma que amei


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